Escovando seu pescoço!

Parece que, até hoje, muitos de nós ainda sofremos com o castigo que foi dado a Atlas por Zeus, carregar o mundo em seus ombros, por toda a eternidade. 

Foto: Atlas carregando o mundo nos ombros

Por que essa região é tão tensa, gente?? Esta é uma região frágil, muito vulnerável, vital e que muitas vezes tensionamos, sem perceber. Mesmo sem carregar o céu nos ombros.   A região cervical tem tanto a função de estabilidade (ao lutar contra a gravidade para manter nossa cabeça erguida) quanto de movimento. Quatro dos nossos cinco sentidos ficam nessa região, o que torna essa área ainda mais requisitada.

Além de tudo isso e de tanta importância, vêm as tensões, e de brinde as dores de pescoço, dores de cabeça, irritações, formigamentos, sensações de peso, rigidez...

E aí, vocês se perguntam: Ok, ok, equilibrando, isso tudo a gente já sente, mas o que fazer??

Leeeembram da escova? (Antes vamos abrir um parêntese, para indicar onde achá-la. É super fácil!)

As escovas só de fios sintéticos são muito agressivas à pele. Todas as escovas que escolhemos não são compostas só de fios sintéticos; optamos sempre por fibras naturais ou por escovas que mesclem fibras naturais e fibras sintéticas. 

Ok. Vocês agora sabem onde achar.

Mas antes de irmos ao que interessa algumas orientações:

•             Queremos provocar um relaxamento do tecido conjuntivo e muscular através da                       pele, então a escovação deve ser suave e lenta, porém firme. 

•             Seguimos a direção dos músculos que propomos o relaxamento.

•             Vamos repetir o estímulo de quatro a cinco vezes.

•             Após a escovação, hidrate a pele.

•             Duas vezes por semana são suficientes.

Agora vamos lá, pegue sua escova, aperte o play e desfrute do relaxamento que ela pode lhe proporcionar.

Erga a cabeça e sinta os dois lados. Observe-se.

E o lado esquerdo? Ele está com “inveja”, cuide dele também!

Conte para a gente o quê e como você se sentiu; estamos esperando! Boa semana!

Escada! E agora, joelhos???

Como escreveu Mary Schmich na sua coluna do Chicago Tribune em 1997, “Seja gentil com seus joelhos! Você sentirá falta deles, quando eles não funcionarem mais”. WearSunscreen (Use protetor solar) clique aqui e assista. Vale a pena! 

Pura verdade, não? Os joelhos são alvos de disfunções e muitas dores, seja pela genética, pela má postura do dia a dia, pelos calçados inadequados, pelo excesso de peso corporal, pelos traumas, pelo excesso de carga em exercícios físicos, pelas artroses...

E o que nós buscamos, neste espaço, é o equilíbrio, qualidade de vida e informações para vocês, caros leitores. A maioria das pessoas que sente dor nos joelhos, já se deparou com uma bela escada no seu caminho, e, enfrentá-la, foi inevitável.

Então aqui, uma breve explicação de como subir uma escada, diminuindo a sobrecarga para seus joelhos!            

Se você tentou subir a escada, diminuindo a sobrecarga nos seus joelhos (Foto 2.) e gostou, deixe um comentário. Vamos ficar muito felizes em ouvir vocês!

Pilates: Paralisia Cerebral

Marta de Mendonça Melo é prata da casa, está conosco na Clínica Corpo em Equilíbrio há 15 anos. E vai contar um pouco para vocês sobre sua experiência no Pilates.

1. Marta, quando e porque você começou o Pilates e antes, você fazia algum trabalho corporal?

Comecei o Pilates há 8 anos, para tentar uma forma diferente de trabalhar meu corpo. Tenho Paralisia Cerebral e durante toda a minha vida, fiz fisioterapia. Eu fazia sessões de terapia manual com Cláudia, quando a mesma sugeriu esta nova forma de trabalho. Eu, inicialmente, resisti. Mas atualmente não me vejo fazendo outro tipo de exercício.

2. Você já faz Pilates há tanto tempo, você não fica enjoada, ou entediada com os exercícios?

Não vou negar, às vezes tenho preguiça, só em pensar em tudo o que vou trabalhar lá e em todos os exercícios que eu vou ter que fazer. Mas todo o esforço vale a pena.

3. Quantas vezes por semana você pratica? Você faz além de Pilates algum outro exercício?

Fazia uma vez por semana, mas recentemente senti a necessidade de passar para duas vezes.

  

4. Conta um pouco como é sua aula de Pilates. Você vai em todos os aparelhos?

Minha aula é individual. Sim, eu vou em todos os aparelhos. Não gosto muito do Reformer, mas isso não quer dizer que não passe por ele. Sempre digo as fisioterapeutas “eu nasci torta, não posso virar pudim”, mas elas parecem não me escutar e quanto mais eu reclamo, mais elas me alongam.  Cheguei à conclusão de que quanto mais eu trabalho, mais elas me dão trabalho.

5. Como você se sente após uma aula?

Os sagrados e dolorosos alongamentos e exercícios me deixam leve e graaaaande. Embora muitas vezes eu chegue quebrada em casa. Vale tudo a pena. Além do ganho que eu tenho com a minha mobilidade.

6. E como fica sua espasticidade durante e depois?

Tem dia que eu chego e minhas pernas “travam”, “emperram”, não relaxam mesmo, (bendita espasticidade) e sorte a minha que não posso dar uma carreira. Mas, mesmo assim, e com a paciência das fisioterapeutas dá para trabalhar tranquilo. Posso até dizer que o trabalho no Pilates às vezes me ajuda a controlar a intensidade da minha espasticidade.

7. O que é Pilates para você?

Gosto dos resultados do trabalho no Pilates, a resposta ao exercício é uma dúvida permanente, é uma eterna tentativa, ganhos "pequenos", porém, muito significativos. Um simples movimento apressado desmancha a postura todinha. Mas mesmo neste trabalho incansável de puxa aqui, estica dali, empurra, força! Tudo vale a pena. Aos que estão chegando ou pensando em se aventurar nas aulas, diria para serem pacientes persistentes que vocês terão bons resultados.

Agradeço a toda equipe da Clínica Corpo em Equilíbrio pelo trabalho sério e diferenciado que desenvolvem com empenho. Em especial à Cláudia e você, Fabiola, pela sintonia, paciência e dedicação que têm em minhas sessões de Pilates.

Nós que agradecemos, Martita!

Equilibração Corporal

Abrimos um espaço para um agradecimento muito especial.

À grande mestra, Maria José, com carinho.

Quando falamos em Equilibração Corporal (EC), logo nos vem na mente e coração a pessoa que criou uma forma tão particular de trabalhar e estudar o corpo. Maria José Sousa dos Santos, médica e terapeuta corporal. Maranhense de nascença, carioca e pernambucana de coração. Conhecemos a Maria José em Olinda-PE, em meados dos anos 90, no curso de formação.

A EC está presente em tudo o que fazemos, propomos e, nos diversos tratamentos de que dispomos na Clínica Corpo em Equilíbrio.

Durante a formação, os encontros eram emocionantes e começavam sempre pela vivência prática. MOVIMENTO estimulando o despertar das sensações, levando-nos a uma reflexão pessoal do próprio corpo. Após, entrávamos nas discussões teóricas envolvendo anatomia, fisiologia, biomecânica... E, a partir das nossas experiências, íamos construindo uma compreensão das relações das diversas estruturas do corpo. Simplesmente fantástico!

Cada aula era um estímulo a sentir e perceber o corpo, despertando a consciência corporal. Impossível sair de uma aula sem se sentir maior, mais livre, respirando melhor, sentindo-se mais viva, mais feliz. Afinal, fazer Equilibração Corporal é trabalhar o todo na busca da SAÚDE; entrar em contato com nossas sensações e tensões mais profundas e tentar libertá-las.

Equilibração Corporal é uma filosofia de vida.

Obrigada grande mestra, por ter nos ensinado este caminho.

E vocês, leitores, aguardem que movimentos e muitas descobertas estão por vir!

                                                                                                                                             

Um pouco de história: Pilates

Todo mundo alguma vez na vida já ouviu falar de Pilates, seja por uma propaganda nas ruas, uma indicação médica, na revista, televisão ou porque alguém que você conhece começou a fazer e está se sentindo muito bem. Maaas, para os que nunca ouviram falar, um breve histórico.

O método Pilates leva o nome do seu criador Joseph Hubertus Pilates, alemão, nascido em 1880. Joseph foi um entusiasta dos exercícios físicos e esportes, devido a sua fragilizada saúde, ele passou a cada vez mais tentar superar sua limitação física imposta pela asma, raquitismo e febre reumática. No ano que eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Joseph foi exilado em Lancaster e na “Isle of Man” com outros alemães. Durante esse tempo muito de seus compatriotas seguindo seu regime de exercícios saíram ilesos do surto de gripe que matou milhares de pessoas na época. Para os soldados feridos na Guerra, Joseph retirava as molas das camas e colocava-as próximas aos pacientes permitindo que eles se exercitassem enquanto deitados. (o método possui equipamentos utilizando molas até hoje) Em 1923, Pilates se mudou para Nova Iorque e abriu seu primeiro studio. Porém, seu trabalho só teve repercussão a partir dos anos 40, e seus primeiros clientes eram principalmente bailarinos.

A partir daí, o Pilates se difundiu em todo o mundo e conquistou um variado público. Vale lembrar que o próprio Pilates não se centrava em exercícios padronizados, servidos como uma receita reutilizável de sujeito para sujeito. O método tinha um cunho irrefutável de individualidade. Lembre-se, cada corpo é um mundo, sua aula de Pilates tem que ser conduzida de acordo com a sua constituição física e seus sintomas!

Referências:

* Menezes, Allan. The Complete guide to Joseph H. Pilates´ techniques oh physical conditioning: applying the principles of body control. 

* Revista Pilates

Escovação

Nós conhecemos a famosa escova, durante um curso aqui em Recife, através de uma das participantes Elizabete Montenegro (Betinha), que na época fazia uma formação com Ivaldo Bertazzo. Muuuuito empolgada nos apresentou a escova que Bertazzo utilizava. Relatou também suas indicações e efeitos sobre o sistema linfático e o tecido conjuntivo. E posso alegar a vocês após uma escovação: a sensação de liberação é fantástica!

Passamos a utilizá-la com os pacientes que chegavam com tanta dor que o toque e a mobilização eram difíceis de realizar. E novamente afirmo, os resultados foram sempre maravilhosos. Com a prática, ao escovar os pacientes tínhamos a sensação que estávamos entrando devagar na profundidade dos tecidos do corpo, (como quem descasca uma cebola) aos poucos íamos conseguindo desmanchar a tensão de fora para dentro, e o corpo ia aceitando o toque e se soltando com menos sofrimento.

Fiquem ligados nas próximas postagens! Em breve mais dicas de como utilizar a escova, onde encontrá-la, seus benefícios... Temos certeza que você nunca mais será o mesmo após experimentá-la!  

Libere seus dedos dos pés!

Você! Homem, mulher, adolescente, idoso, criança pare e pense nos seus sapatos. Como eles são? 80% dos nossos calçados apertam nossos dedos, deixando-os unidos do tipo, um por todos e todos por um, seja no tênis, no sapato social, nas sapatilhas, nas rasteiras, nos saltos altos...

Todo esse aperto só causa malefício aos nossos pés, acarretando encurtamento muscular, dor, formigamento, incômodo...

Quem não quer ter um pé mais livre?

Que tal uma massagem simples, barata e com nossos dedos das mãos! É bem rápido e eficaz.

Vamos lá, sente-se no chão ou na cadeira o mais confortavelmente possível. Coloque o pé direito sobre a coxa esquerda, de modo a poder ver a planta do pé direito. Coloque a palma da mão esquerda contra a planta do pé direito e cruze os dedos da mão com os dedos do pé. Resumindo, passe os dedos uns entre os outros. Empurre levemente até a raiz dos dedos do pé. Empurre para baixo, por alguns segundos e volte. Faça esse movimento algumas vezes, isso pode ser dolorido no início, na maioria das vezes, nossos pés estão tensos, endurecidos... Mas com a continuação desses movimentos as tensões entre seus dedos vão se desmanchando e a dor dá lugar a um alívio e frescor de um pé mais livre e solto. Lembre-se de fazer no outro pé! 

Faça esse movimento por, no máximo, 5 minutos em cada pé. Sempre respeite o seu limite articular e a sensação dolorosa.

Gostaríamos de ouvir vocês! Fez a massagem e gostou? Deixa um comentário contando o que você sentiu!

E até a próxima!

Espreguice-se!

Você sabe o que significa a palavra Espreguiçar?

v. tr.

1. Tirar a preguiça a.

v. pron.

2. Estirar os braços ou as pernas, por indolência ou sono.

Toda a ação de espreguiçar e bocejar permanecem morfologicamente idênticas dentro de toda a classe dos animais vertebrados.

Espreguiçar-se é um ato instintivo que realizamos desde o útero materno, animais e crianças praticam o tempo todo. Nos tornamos adultos, cheios de responsabilidades, com menos tempo e algo tão simples acaba sendo deixado de lado pela maioria das pessoas.

Durante uma noite de sono, ficamos numa mesma postura por muito tempo, diminuindo o fluxo dos líquidos do nosso corpo, quando acordarmos precisamos de algo que nos estimule a despertar além do despertador chato, que insiste em tocar! Então, nada mais adequado do que um bom espreguiçado, ativando a circulação e promovendo vários benefícios para o seu corpo para você encarar seu dia.

Não se prive de espreguiçar só ao acordar, espreguice-se qualquer hora do dia, quando der vontade! Quanto mais, melhor!

Inspire-se nas fotos e se espreguice, seu corpo agradece!

Bem - vindos!

                               "A saúde e a beleza passam pelo equilíbrio e pela liberdade do corpo."

O blog Equilibrando meu corpo surgiu de um comentário em um dos encontros mensais das fisioterapeutas da Clínica Corpo em Equilíbrio. Diante da necessidade de criar um espaço para expandir e compartilhar ideias, movimentos, alongamentos, exercícios, pesquisas, dicas, curiosidades... Tudo relacionado para continuarmos na busca do tão sonhado, equilíbrio corporal. Nossa proposta tanto da prática diária quanto no nosso blog é fazer da fisioterapia não só uma possibilidade de tratamento, mas também levar o indivíduo a conhecer e aprender a cuidar do próprio corpo.

Vamos cultivar o blog como um cantinho saudável e com muita interação de vocês, leitores, afinal, quem nunca dormiu de mau jeito e acordou com torcicolo? Quem nunca sentiu uma dor e ficou sem saber se a compressa era quente ou fria? Quem nunca sentiu uma fisgada na coluna? Quem nunca travou em um determinado movimento? ....

Gostaríamos de deixar bem claro que nada do que nós escrevermos aqui pode ser tomado como verdade absoluta e/ou substituído por uma consulta ao médico ou a uma avaliação funcional com um fisioterapeuta especialista!

Sejam muito bem-vindos!